Visual feminino em alta temperatura

Conheça peças que farão com que seu look saia do básico na época mais quente do ano

Que tal fugir da mesmice e ousar um pouco na estação mais quente do ano? Se você acha que isto não é possível e é adepta do básico, saiba que tem como garantir, por meio de tendências como a estampa floral e a saia mídi, que as altas temperaturas sejam enfrentadas com estilo de sobra. Por isso, a Folha Mulher traz entrevista exclusiva com Bianca Russo, que tem dicas infalíveis para não fazer feio.

“O verão chegou. Parece que nosso guarda-roupa pede por uma peça mais alegre, não é?”– questiona a colunista de moda do site de Cristiane Cardoso. Por isso, as estampas invadiram a estação: onça, geométricos e até poás estão em alta. Mas a queridinha da vez é a floral. Além de trazer um colorido bem-vindo, oferece um toque feminino e confere charme à produção.

As iniciantes podem escolher peças neutras na hora de combiná-las. “Uma opção é aplicar a regrinha do equilíbrio: usar as peças estampadas com outra lisa”, sugere Bianca. Outra combinação fica por conta de uma segunda peça com uma das cores predominante da estampa – opção indicada para quem quer ousar aos poucos. E a estampa ‘florida’ pode ser usada a qualquer hora do dia. “À noite, deve ter fundo escuro, preferencialmente. Deixe os florais vivos, alegres e vibrantes de fundo claro para o dia”, aponta a colunista.

Os acessórios devem ser delicados, para que o visual não fique sobrecarregado de informações. Sapatos confortáveis, como rasteirinhas e os de salto baixo, também podem marcar presença.

E quem pensa que os florais não podem esbanjar sofisticação, se engana. Basta acertar na escolha de sandálias pesadas e carteiras de cores marcantes. Blazers estruturados e coletes também garantem modernidade, pois se contrapõem à delicadeza das flores.

E as temerosas quanto à estampa se adequar ao seu biotipo, já podem ficar tranquilas. “Para não errar, basta apostar na estampa mediana, que não ultrapasse os 4 centímetros.” E revela que as estampas podem ser usadas a favor do corpo feminino. “Por exemplo: uma mulher de quadril estreito ou pouco seio pode apostar em peças com estamparia nestas regiões. Flores grandes e vistosas ficariam lindas na barra de um vestido longo em uma mulher alta”, defende.

Bianca garante que a estampa pode ter ‘sobrevida pós-verão’, o que significa que a peça não precisa ser esquecida no fundo do armário: “Em um país como o Brasil, bem tropical, dificilmente as estampas serão deixadas de lado. Talvez fiquem mais modestas por conta da overdose visual. Para quem está na turma que ‘já se cansou’, mas ainda é fã, sugiro o print de uma só cor, ou de fundo escuro ou ainda de tons mais suaves (pastéis). E as peças podem ser customizadas, com apliques, rendas e bordados. Isso dará uma reciclada”, garante.

Elegância garantida

O verão trouxe à cena uma saia de comprimento comportado: a mídi, que cobre as pernas até, pelo menos, os joelhos (ou um pouco acima), e pode variar o comprimento até o tornozelo. Ela é romântica, ‘vintage’ e extremamente feminina. Mas apesar de elegante, ainda engrossa o coro feminino: ‘Como e, principalmente, quem pode usá- la?’

“Para mulheres de baixa estatura não seria uma boa aposta, pois visualmente daria impressão de que as pernas foram ‘cortadas’. Para elas, o ideal seriam exatos três dedos acima. As que estão acima do peso podem apostar numa saia lisa de cor escura e montar o visual com a famosa blusa ‘mullet’ – mais comprida na parte de trás. Já as magras e altas podem e devem abusar”, assegura.

Uma boa opção é optar por um look monocromático, que alonga a silhueta. Outra escolha seria uma saia mídi estampada, para ‘romper’ o ar conservador do modelo e garantir jovialidade ao look (veja foto). Aliar ao look camisetas de estampa divertida, moletons ou camisa jeans atribuem um resultado contemporâneo – escolha certeira para as mais ousadas. Também é bom prestar atenção nos acessórios. Prefira os mais modernos para não deixar o look com cara de ‘senhora’.

Outro truque observado é usar preferencialmente a blusa por dentro da saia, caso o comprimento da mídi seja mais ‘generoso’. Caso contrário, se corre o silhueta ‘achatada’.