segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quando o sentimento vira uma obsessão

Quando o sentimento vira uma obsessão

Viver em função do ser amado pode trazer consequências tão perigosas quanto a dependência química


Frases como “juntos nós seremos apenas um” ou “você é a tampa da minha panela” são corriqueiras entre os casais apaixonados. As expectativas em torno do ser amado são grandes e a ideia de que um par é sinônimo de completude, como a “peça que falta” para alguém ser feliz, ainda permeia os pensamentos de muita gente. Todo mundo deseja uma pessoa companheira, parceira para todas as horas, cúmplice e fiel. Mas será que existe alguém capaz de completar o que nos falta? Esse pode ser um desejo perigoso.
Mãos suadas, coração palpitando. Uma pessoal especial é capaz de provocar reações diversas em nosso organismo. O encantamento, tão comum no início do relacionamento, pode causar prejuízos. “Uma pessoa apaixonada está desequilibrada psiquicamente, porque não enxerga a realidade. Ela projeta as expectativas no outro e, muitas vezes, percebe características que não condizem com o que o outro realmente é. Ela não vê os defeitos do outro, pois fica cega”, explica a psicóloga Maura de Albanesi, que trabalha na área há mais de 30 anos.
O psicólogo clínico Fernando Romeiro reforça que a paixão pode alterar a qualidade de vida do apaixonado. “É comum ver pessoas que, quando se apaixonam, experimentam um medo exagerado de não serem correspondidas e passam a fazer tudo para conquistar e não perder o parceiro ou parceira. Muitos deixam de ser realmente quem são para ser o que o outro espera. Essa é uma 
forma equivocada de se relacionar”, completa.
Projetar as próprias expectativas no outro gera um risco enorme de frustração e decepção. Acreditar que o companheiro ou companheira irá suprir as carências ou ausências é outro erro grande. “Quem diz que precisa do outro para viver está transformando esse outro em um objeto. Pressupõe que a pessoa é uma extensão de si mesmo e que pode ser controlada. Isso pode começar com um ciúme inofensivo e terminar em agressão”, ressalta Maura de Albanesi. Ela esclarece que nem toda manifestação de ciúme vai se tornar obsessão. “Passa a ser um sinal de risco quando o parceiro ou a parceira começa a invadir a individualidade do outro.” 
Excessos
Claudenora Soares da Silva Dias é casada com Geraldo Dias há 24 anos. Hoje ela mantém um relacionamento feliz, mas nem sempre foi assim. “Eu era insegura, tinha medo de perder o meu marido. Desconfiava de todo mundo. Falava sempre que ele tinha outras, mesmo sabendo que ele não tinha ninguém”, recorda. Mexer na carteira, revirar os bolsos das calças e cheirar as camisas do marido, em busca de vestígios inexistentes, eram atitudes habituais. Mas as palavras de Claudenora soavam como profecia. Insatisfeito com o descontrole da esposa, Geraldo a traiu. E o que era desconfiança tornou-se realidade.
“A minha cabeça virou um turbilhão. Eu queria que ele prestasse atenção em mim, que ele tivesse pena. Certa vez, para chamar atenção, eu tomei um monte de remédio e tentei me matar.” Claudenora havia perdido o controle da situação e a sua vida virou de cabeça para baixo. “Aquilo desestruturou tudo. Eu ia para o trabalho triste, muitas vezes de mau humor e tudo começou a ficar muito difícil.” Ela percebeu que era hora de buscar ajuda.
“A mudança começou em meu interior. Entendi que eu precisava lutar pelo meu casamento. Sem ciúmes, sem desconfianças. Com o tempo, ele percebeu que eu estava mudando.” Claudenora reconheceu que o amor não deve ser fruto de sentimentalismos ou de emoção. Ele é decisão e, por isso, racional. Hoje, ela aconselha muitas mulheres que vivem os desafios que ela enfrentou. “Compartilho a minha história e vejo que essa experiência serve de exemplo para outras pessoas.”
“Os homens escondem mais o sofrimento”
A psicanalista Tatiane Ades participou de grupos com pessoas que sofriam de amor patológico e percebeu que não são apenas as mulheres que sofrem com o problema. Os homens também podem passar por esse sofrimento e necessitam de apoio e orientação. Ela acompanhou diversos casos e ouviu depoimentos de voluntários. O trabalho resultou no livro Hades: Homens que amam demais, em que ela explica que o amor doentio não é um problema exclusivo do sexo feminino.
“Na minha visão, a porcentagem de homens e mulheres que sofrem desse amor é igual, mas os homens escondem mais e só desabafam nos consultórios e nos atendimentos. As mulheres não consideram um tabu amar demais, por isso frequentam grupos de apoio e desabafam com familiares e amigas. É como se fosse permitido socialmente esse papel à mulher e não ao homem”, completa. 
Amor doentio
Pesquisas pioneiras realizadas pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas de São Paulo constataram que o amor em excesso é um problema de saúde. Para Eglacy Sophia, mestre e doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelos estudos, a pessoa que sofre com o problema não consegue controlar a quantidade de atenção que dá ao parceiro.
Ela constatou que os portadores do amor patológico possuem alto grau de impulsividade e costumam vivenciar relações conflituosas desde cedo. São pessoas que tendem a permanecer em uma união destrutiva e não conseguem colocar um ponto final na relação.
O amor patológico é diferente do encantamento inicial, quando é comum manter um cuidado especial ou ter vontade de estar sempre junto do ser amado. Ele ocorre quando há uma dependência afetiva, uma obsessão. “Há sofrimento, angústia. Quando o amor é saudável, não gera sofrimento. Mas, quando se trata de algo patológico, a pessoa fica em constante estado de alerta, a mente fica focada obsessivamente em questões relacionadas ao outro, ao relacionamento”, explica a psicóloga clínica e professora da PUC-RJ Daniela Faertes.
Daniela criou e coordenou, durante dois anos, o setor de tratamento do amor patológico da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Ela acompanhou diversos casos e explica que o problema pode ser considerado um vício. “O termo foi criado a partir da tradução do inglês ‘love addiction’ e os sintomas são similares aos de uma dependência química. A pessoa fica tão dependente que, na falta do outro, passa a ter insônia, depressão, ansiedade.”
Quem tem o problema sofre, mas o ser amado também passa por sofrimento. “O peso acaba sendo passado para o outro. Relações assim só perduram quando as duas pessoas não estão saudáveis. Quem está bem consegue sair de uma união destrutiva”, completa Daniela.
Observando os sinais
Será que é possível perceber sinais ou características de amor patológico no início da relação? A psicanalista Tatiane Ades explica que sim. “Há indícios de perfis de personalidade que podem indicar uma pessoa mais propensa a obsessões e amores patológicos. É importante observar se o cuidado com o outro não se transformou em possessividade e ciúme exagerado. Geralmente, esses perfis tendem a se mostrar controladores e ciumentos, justificando tais atos como ‘excesso de amor’.”
Danielle Ribeiro da Silva, de 25 anos, e Fernando Max da Silva, de 26 anos, estão casados há nove meses. A baixa autoestima de Danielle e a insegurança de Fernando foram desafios enfrentados pelo casal no início do namoro. “Eu sempre achava que ele podia se interessar por outras mulheres mais bonitas ou mais inteligentes”, diz Danielle.
Por outro lado, Fernando vivia inseguro, pois a companheira ainda mantinha contato com pessoas de relações passadas. “Eu sentia um ciúme além do normal, pelo fato de ter sofrido desprezo e traição em relacionamentos anteriores. Me tornei inseguro a ponto de duvidar do futuro do nosso relacionamento”, conta.
Fernando começou a perceber que aquela situação não era saudável para os dois. “Com o passar do tempo, as discussões e os desentendimentos aumentaram muito e comecei a me sentir sufocado. Nesse momento, percebi que precisávamos de ajuda ou o nosso relacionamento não teria sucesso.”
O casal buscou orientações nas palestras da “Terapia do Amor” e no curso “Casamento Blindado”. “Foi quando enxergamos a raiz da insegurança que havia entre nós. Colocamos em prática os ensinamentos e percebemos o quanto amadurecemos desde então”, completa Fernando.
Encontrar uma pessoa capaz de preencher as nossas lacunas ou suprir as nossas carências é uma missão impossível e pouco inteligente. Uma união deve existir para somar, para acrescentar, não para subtrair ou causar angústias. Observe a sua relação e veja se ela te traz sofrimento. É preciso identificar quando algo está errado e saber a hora certa de buscar ajuda.
Uma forma doentia de amar
O amor obsessivo é perigoso e pode levar à morte. A psicóloga Daniela Faertes conta que a pessoa que sofre com o problema não consegue perceber. “Quando o sofrimento é muito intenso, quando falta vontade para fazer outras coisas, é sinal de que essa pessoa precisa buscar ajuda. E no momento em que buscam uma orientação é que elas percebem que a origem é o amor patológico, é uma dependência”, explica. 
Vários fatores podem desencadear essa dependência, entre eles a baixa autoestima e uma carência exacerbada, que faz com que o outro seja visto como única possibilidade de companhia. Quem sofre com essa obsessão chega ao ponto de se anular para viver em função do outro “Pessoas que foram negligenciadas na infância ou em algum momento da vida vão querer oferecer ao outro o cuidado que não receberam. Ou que sofreram agressão ou violência. São normalmente pessoas que tiveram pais distantes amorosamente e que, por isso, geraram um padrão de comportamento em que se veem como cuidadores”, afirma.

UNIVERSAL leva na Fundação CASA a cura dos vícios.



O Pastor GeraldoVilhena inicia o Evento fazendo oração da fé em favor
Dos internos, familiares e para todos os presentes. Em seguida apresenta o bloco de ajuda aos dependentes químicos, que estão ali para passar a experiência vivida no mundo das drogas e do crime, e responder toda a duvida que os internos tenham.



Amauri inicia seu testemunho dizendo que não está ali para criticar
Ninguém, e sim com o principal objetivo de fazer uma palestra esclarecedora.
Tem hoje 36 anos e começou a se envolver com drogas aos 11 anos de idade, provou todo tipo de droga que existe logo estava no trafico de drogas, armas e munição. Atualmente os traficantes não deixam
As mães sequer interar seus filhos, eles eliminam e somem com o corpo esquartejam e queimam. Ele diz que vários amigos seus já morreram nas mãos dos traficantes e DEUS tem livrado suas vidas para que tenham a oportunidade de ter um encontro com ele.






Lais comenta no seu depoimento que morou com sua família na rua debaixo da ponte, sua casa foi queimada pelos traficantes. Meu pai se drogava e roubava de dentro de casa para consumir drogas.
Eu pude ver que a droga transforma a pessoa em um verdadeiro
Monstro. Revela que seu pai tentou tirar a própria vida por varias
Vezes, ele sofria de uma depressão profunda. O salário da sua minha mãe era pagar as drogas que seu pai consumia. Foi para o mundo da prostituição e das drogas na seqüência. Para ela DEUS não existia, ela tentou matar seu filho ainda na barriga. E quando ele tinha apenas um ano tentou matar novamente, tudo por causa das drogas e do crime. Então percebendo que todos os que estavam com ela nas drogas e no crime foram mortos, pensou vou ser a próxima da lista. Então tomou uma atitude e foi buscar a DEUS na igreja teve um encontro com DEUS se libertou das drogas e ajudou seu pai a sair das drogas, hoje ele está liberto. Diz então DEUS mudou completamente minha vida, não espere mais jovens entregue sua vida a JESUS CRISTO.

Este jovem ajudou a sua família que estava perdida a encontrar-se com o Senhor Jesus.



Robson diz pelo que observamos a historia é sempre a mesmo o que muda é apenas o personagem, mais o sofrimento é igual para todos que se envolvem nas drogas e no crime. Muitos dos jovens entram neste mundo das drogas por simples curiosidade. Eu comecei a usar drogas aos 14 anos dentro da escola e para sustentar meu vicio comecei a roubar carro e moto.
Quando nos drogamos temos um ar de heroísmo para praticar
Qualquer delito, mas depois que o efeito da droga passa o vazio e.
Muito grande, nos sentimos um lixo. Infelizmente o encontro com DEUS somente acontece depois de um processo muito doloroso. Perdi uma parte de meu corpo para poder tomar uma atitude e deixar o mundo do crime. Quando acordou no Hospital sem um pedaço do corpo quem estava ao seu lado era sua mãe. Quando estamos nas drogas e no crime não pensamos nas conseqüências e muito menos em nossa família.



PERGUNTAS:
Adolescente pergunta:
Você já teve alguma over dose?
Robson responde:
Robson responde sim passei por duas over doses
Adolescente pergunta:
Você já matou alguém quando estava nas drogas e no crime?
Robson responde:
Não matei, mais presenciei a morte de um rapaz na biqueira.
Adolescente pergunta:
O que você sentia quando cheirava cocaína é uma sensação boa?
Robson responde:
Claro que a sensação e muito boa, por isto não foi fácil.
Libertar-me dela. Eu tinha tanta sede na cocaína que somente
De pensar nela eu sentia vontade de ir ao banheiro. De tanto
Que eu estava dependente da droga.
Obreiro pergunta:
Robson você colocou em risco sua família quando estava no crime?
Robson responde:
Sim coloquei em risco minha família, porque o crime eles são covardes.
Se não consegue te pegar, vão atingir sua família, isto é fato.
Obreira pergunta:
Robson qual a situação que ficou marcada relacionada
Com sua mãe enquanto você estava no crime?
Robson responde:
Sim esta cena ficou muito marcada na minha vida, eu roubei um carro.
E não sabia que era de um policial. Eles foram arrebentado a porta
Da minha casa já com o revolver no gatilho para me matar.
Minha mãe correu se colocou na frente do policial abriu a camisola
E disse para policial para matar ele vai ter que atirar primeiro em mim. Então os policias já percebendo o movimento lá fora na rua, não.
Atiraram em mim nem na minha mãe. A minha mãe colocou sua vida
Em risco por amor a mim.
Adolescente pergunta?
Amauri quantos dias você ficou drogado direto?
Amauri responde:
Sim fiquei muito louco por 08 dias consecutivos cheirando cocaína.
Robson faz uma pergunta para adolescente:
Qual seu sonho jovem?
Adolescente responde:
Construir uma família, possuir uma casa própria.
Robson então diz, eu tenho 43 anos e não vi ainda um cara.
Que tenha se aposentando no mundo do crime. Ou que esteja
Bem financeiramente.
Robson pede a ajuda de alguns adolescentes para mostrar o que
Conseguiu perder por ter se envolvido nas drogas e no crime.
Ele tira sua prótese na perna, pois perdeu metade da perna.
Quando se drogou muito e foi andar de moto no caminho
Sofreu serio acidente e acordou somente no leito da UTI
De um Hospital sem a perna e perdeu também o sonho de ser
Jogador de Futebol. Robson diz que teve a mesma rebeldia
Que vocês possuem e fala com propriedade o preço a ser
Pago é muito alto. Eu tenho a maior humildade com vocês
Transforma está vontade de fazer o mal em fazer o bem, para.
Ver o que DEUS pode fazer em suas vidas jovens.




Ele faz uma oração em favor dos internos e suas famílias.





Em seguida foi servido bolo e refrigerante a todos ali
Presentes.








Foi um Evento maravilhoso a experiência levada
Pelo bloco de ajuda aos dependentes químicos, foi.
Muito importante para os adolescentes pensarem
Muitas vezes antes de entrar por esta porta chamada
Drogas.

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