sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A língua é do povo que a fala

A língua é do povo que a fala
Por Renato Parente




Voo, apoia, feiura, polo.


Talvez você não saiba, mas estas quatro palavras são uma amostra de como as mudanças sociais são complexas.

Em 1990, depois de muito debate, foi firmado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, um tratado internacional assinado pelos representantes dos sete países que têm o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-

Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Em nosso país, somente no dia 1º de janeiro de 2016 o acordo passou a vigorar plenamente.


O Acordo Ortográfico foi uma tentativa de encerrar a confusão que se estabeleceu ao longo do século 20, principalmente quanto ao uso da língua em Portugal e no Brasil, cada qual com suas regras próprias. E isso não é pouca coisa.


Nossa língua é a sexta mais falada no mundo, utilizada por cerca de 250 milhões de pessoas. E mais: o português é o quinto idioma mais usado na internet, o sexto mais comum nos negócios e o terceiro no Facebook.


Mas em Portugal a polêmica ainda persiste. Muitos professores, escritores e jornalistas se recusam a adotar as regras – já obrigatórias – que deixaram o novo português mais semelhante ao nosso, brasileiro, do que com o falado no resto do mundo. E estamos nos referindo a normas que foram definidas e divulgadas há quase três décadas. Eles, por exemplo, exigem continuar escrevendo actriz, director, factual, optimo e receção (a nossa recepção).


Sabe por quê? Porque quem define a língua é o povo que a fala, não os governos ou um grupo de estudiosos, ainda que todos bem-intencionados.


Nosso idioma, o modo como falamos e escrevemos, é dinâmico, evolui a partir de modismos que surgem (e desaparecem) todos os dias. Nenhum acordo ortográfico consegue acompanhar essa constante metamorfose. Duvida? Então faça um exercício: tente entender completamente o diálogo de qualquer adolescente ou ler um poema escrito por Luís de Camões no século 16. Ambas são missões bem difíceis.


É uma velha teimosia dos nossos governantes: estão sempre tentando mudar hábitos e costumes apenas com voluntariosas leis. O problema surge quando a realidade ignora solenemente o desejo do governante e simplesmente atropela tal lei e todos os seus pomposos artigos e parágrafos.


Como no caso daquele prefeito que pretende obrigar os cidadãos a abandonar os carros fechando avenidas para o tráfego de automóveis e pintando ciclofaixas em ladeiras íngremes. Não dá.


Para encerrar, uma dica: já que é pelo Acordo Ortográfico que deveremos escrever o bom português pelos próximos anos, segue o link para um ótimo resumo disponível no portal R7clicando aqui.


Renato Parente é assessor de Comunicação Social da Universal




Ex-interno da Fundação CASA procura a UNIVERSAL para se Batizar nas Águas.

 No projeto UNIVERSAL na Fundação CASA, os voluntários sempre após as reuniões semanais os jovens internos são orientados para tomar uma grande decisão que é o Batismo nas Águas.
 Alguns jovens quando são desinternados da Fundação CASA procuram uma UNIVERSAL próximo de sua casa e tomam esta atitude que aprenderam. 
 Neste caso um jovem procurou a UNIVERSAL do Brás, participou da reunião e após falou com o Pastor Rodrigo e o Obreiro Walter e pediu para se Batizar nas Águas.













A UNIVERSAL  liberta,cura e salva na Fundação CASA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário